Adormecida a poesia ficou
Esperou muito para amadurecer
Muitas vezes e muitas vezes, ela se calou
Nenhuma faisca de querer permanecer para correr
A poesia é lenta,
vagarosa
sonolenta,
mas
excita
Com muito sono a poesia fechou os olhos
Não permaneceu alerta, nem quis revirar-se na cama
Esperou tempo demais para recuperar todos os sonhos
Só vai despertar ao descobrir que ganhou muita e muita fama
Está na hora
venha
acorde
mas
respire liberdade...