“Deixe-me”
Deixe a nostalgia,
Caminhar ao meu lado,
Talvez possa saber,
Tudo... o que me encanta.
O meu caminho.
Deixe-me, descobrir.
O que é certo ou errado,
Só assim saberei,
Onde quero chegar.
Deixe-me caminhar sozinha,
Bebendo o universo,
Que me faz viver,
Nessa minha liberdade.
Deixe-me sentir,
O que em silêncio sentia.
Ondas quebradas, estupradas
Na eternidade do mar.
Deixe-me, deixar as coisas,
Do tempo seguir seu caminho.
Tranquilo sereno.
No formigar do meu mundo.
Deixe-me desejar,
Desejar o que eu quero,
Bebendo o universo,
Com meus olhos,
No caminhar dos meus passos,
Sem ter um porto chegar.
Deixe- me sussurrar
Nos seus ouvidos.
Coisas dos meus sentimentos,
Na música do vento.
Deixe-me sonhar,
Este meu sonho encantado,
Correndo de um lado,
Para o outro. A galopar.
Deixe-me seguir,
O meu caminho tranquila,
Na direita na esquerda,
Eu tenho que chegar.
Então deixa-me...
Sorrir de várias maneiras,
De forma a conquistar
O fruto que a minha alma,
Teima limitar.
Neire Luiza Couto 26/02/2014