SINA OU ACASO

Além daquela colina

deixei o meu coração,

nas mãos da doce menina.

Vivo na solidão.

Não sei se acaso ou sina,

me deixei seduzir.

Antes, ave de rapina,

agora um colibri.

Por ela sonho acordado.

Noites que passo no frio.

Prazer mais que esperado.

Pareço um bicho no cio.

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Téo Diniz
Enviado por Téo Diniz em 10/03/2014
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