um drama

Enquanto eu apalpava um objeto,

as lágrimas percorriam incessantemente em meu rosto e morriam na minha boca, refrigerando minha alma e molhando meu coração que estava seco e árido.

Ouvi palavras que me magoaram, não pela forma falada, mas pela dimensão que me levou.

Meu coração se apertava como nó dado para selar algo.

Não obstante ser verdade, nunca esperei ouvir tais palavras.

Meu inconsciente parou e me encontrei em um quarto escuro, sem, sequer uma fresta de luz.

Só ouço o grito da minha alma suplicando por socorro e paz interior.

Dói. Ah! Como dói um coração machucado.

As pálpebras se intumescem e os olhos se fecham e em consequência, o corpo se esmorece. Tudo se torna ainda mais escuro, mas com a esperança de ver a incidência dos raios do sol adentrar meu quarto escuro, através da fresta da porta.

Joanita Arcanjo
Enviado por Joanita Arcanjo em 09/03/2014
Reeditado em 09/03/2014
Código do texto: T4721802
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