Horas tardias...
"Que triste é o vento
quando vara as madrugadas em pranto
tendo a lua como manto....
que triste é o canto
solitário da coruja.!
E quando as ondas
quebram na areia da praia
que triste é o lamento
da rocha solitária!
Como geme a macieira
ao pé da janela
_bela_
curvada à fúria em ventania.
Como clama a maresia...
faz lembrar como é tardia
a hora...o tempo.
A eternidade!
E aqui dentro...
como chora a castidade
_perdida_
É tão sofrida
a palidez desta saudade
em minha cama
_ minha alma_
Adormecida!”