Muro divisório
Há sempre um muro
entre uma palavra e o sentido
Há sempre uma trave
entre uma vitória e a derrota
Há sempre tanta coisa
em átimo,
em átomo
ávido por ter a chave minúscula
de toda vida inteira.
Há sempre um silêncio
estratégico, regado de gestos
e olhares.
E eles falam...
por vezes falam demais.
Há sempre uma divisão imaginária,
que segrega pessoas,
que isola seres humanos perfeitos,
que humilha tanto,
maltrata e nos reduz
a infelicidade de ter nascido.
Há sempre uma indiferença diante
do choro.
Há sempre uma completa inocência
diante da crueldade
pertinente,
insistente e segue suas sagas
calcando pegadas
em sangue,
em lágrimas e
em ossos.
Ossos quebrados.
Dores supremas.
Almas despedaçadas
que contemplam muros,
traves e silêncios...
Sem se calarem, jamais.
Há sempre um muro
entre uma palavra e o sentido
Há sempre uma trave
entre uma vitória e a derrota
Há sempre tanta coisa
em átimo,
em átomo
ávido por ter a chave minúscula
de toda vida inteira.
Há sempre um silêncio
estratégico, regado de gestos
e olhares.
E eles falam...
por vezes falam demais.
Há sempre uma divisão imaginária,
que segrega pessoas,
que isola seres humanos perfeitos,
que humilha tanto,
maltrata e nos reduz
a infelicidade de ter nascido.
Há sempre uma indiferença diante
do choro.
Há sempre uma completa inocência
diante da crueldade
pertinente,
insistente e segue suas sagas
calcando pegadas
em sangue,
em lágrimas e
em ossos.
Ossos quebrados.
Dores supremas.
Almas despedaçadas
que contemplam muros,
traves e silêncios...
Sem se calarem, jamais.