Muralhas...
Olhos postos no horizonte,
Onde ao longe,
Os montes se deitam,
Um amontoado de gigantes...
Infindas muralhas,
A visão atrapalha,
Proteção... Prisão...
Os olhos se estendem em contemplação,
Resignada jaz a alma,
Enquanto chora o coração...
Vá alma!
Busque, voe além dessa prisão!
Lute!
Há mais vida além dos montes...
Entristecida, responde a alma ao coração:
Fossem apenas as muralhas do horizonte...
Mais fortes do que elas, são as muralhas do tempo,
Forjadas no sofrimento,
Estas... Me prendem aqui dentro...