Meus olhos orvalhados
Gotículas se confundem com a brisa
Brumadas na saudade...
Que brincam com os cílios
Nas gotas que preenchem as lacunas
D'alma envolvidas
Pelo silenciar da tua voz...
Teus olhos verdes num pantanal
Teu sorriso inconfiável e sem igual
Onde nenhum mortal o preenche
Pois, quando a alma jaz numa lápide
Somente sobra o silenciar na mente
E um vazio no coração que nada
E nem ninguém preenche...
Somente o tempo abranda a dor
Num consolo que
Não detém de um todo
Na janela debruçada no parapeito
De um coração que aguarda
Ser preenchido pelo amor
Para sublimar a dor que faz
Jorra lágrimas ensanguentadas
Num chorar lágrimas de diamantes
Lapidados na carne.
Onde nós meros mortais
Chorariam como os deuses...
Pois, somente pela memória
Guardada em mim...
Por este amor que nutro
Por ti em meu existir
É que eu existo,
Em mim jamais morrerá
Pois morrer é somente não ser visto
Mas, intensamente sentido.
Gotículas se confundem com a brisa
Brumadas na saudade...
Que brincam com os cílios
Nas gotas que preenchem as lacunas
D'alma envolvidas
Pelo silenciar da tua voz...
Teus olhos verdes num pantanal
Teu sorriso inconfiável e sem igual
Onde nenhum mortal o preenche
Pois, quando a alma jaz numa lápide
Somente sobra o silenciar na mente
E um vazio no coração que nada
E nem ninguém preenche...
Somente o tempo abranda a dor
Num consolo que
Não detém de um todo
Na janela debruçada no parapeito
De um coração que aguarda
Ser preenchido pelo amor
Para sublimar a dor que faz
Jorra lágrimas ensanguentadas
Num chorar lágrimas de diamantes
Lapidados na carne.
Onde nós meros mortais
Chorariam como os deuses...
Pois, somente pela memória
Guardada em mim...
Por este amor que nutro
Por ti em meu existir
É que eu existo,
Em mim jamais morrerá
Pois morrer é somente não ser visto
Mas, intensamente sentido.