Lamento abatido
Nos olhos há lágrimas
Nas mãos há cartas
E dos pulsos eis que brota aquilo que me basta.
Noites frias,
Cobertas vazias,
Mente dopada de lembranças.
E no quarto vazio a solidão é quem me abraça.
Abraço aspero
Sufoca meu gemido,
No Colo da tristeza abafo os soluços e o choro
E enveneno meu peito doído.