Igualmente a Lua

Eu sou igualmente a lua,

De um sentimento infindo,

Ela flutua brilhante

Quando a noite vai caindo,

Cada vez mais luminosa,

Resplandece, vai surgindo,

Encanto o mundo e as noites,

Quando a gente está dormindo.

Ao clarear do dia ela,

Se despede e vai embora,

Ninguém fica com saudade,

Ninguém lamenta e nem chora,

Nem repara esta beleza,

Que some ao romper d’aurora,

Mas, meu coração reclama,

Quando ela se demora.

A lua é a luz de Deus,

E, nos traz grande emoção,

Quando se junta a família,

Apreciando o clarão,

Mas, ninguém não se preocupa,

Com noites que lá se vão,

Deixando certo vazio,

Cercado de solidão.

Assim sou eu, este pobre,

Nem poeta e nem cantor,

Trago esperança e carinho,

Cercado de muito amor,,

Tenho alegrias e perdas,

Que trazem bastante dor,

Mas, no final, não reclamo,

Por ter pequeno valor.

Gedeão Cavalcante
Enviado por Gedeão Cavalcante em 21/01/2014
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