O SILÊNCIO DAS HORAS

Batem em meu peito

As horas do tempo

Que encurtam meu futuro

Fazendo dele o meu presente

E quanto mais eu vivo

Menos sei que viverei

Porque sei que neste corpo

Sou finito, tenho prazos de partida

E cada vez mais meu passado

Vai se agigantando em estórias

E a perspectiva do futuro

Restringe-se a cansaço e dores

Amores?

Foram-se todos!

Sou apenas um elefante

Que se isola na floresta na hora da partida...

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20.01.14

MARIO ROGERIO FEIJO
Enviado por MARIO ROGERIO FEIJO em 20/01/2014
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