CAMINHO DOLOROSO

Devo seguir meu caminho

Doloroso, longo, sozinho

Com os pés descalços

Em cima de brasas e cacos

No sol ao dia

No gelo a noite

Noites longas e sombrias

Insônia e pesadelos me perturbam

Dores e febre me conturbam

Arrancando com as mãos nuas.

Pedaços de meu coração.

Foram estas ações tuas.

Que me transformam em lamentação.

Será que os deuses iriam se zangar,

Se um dia ficássemos juntos?

Um cavalheiro negro em seu corcel indomável.

Riem e relincham de minhas dores.

Enquanto morre aos poucos meu lado amável.

As coisas ficam sem cores.

Feliz deveria ficar.

E tentar te apoiar.

Mas as dores do coração.

Não me permitem tal aceitação.

Poeta da rua
Enviado por Poeta da rua em 08/01/2014
Reeditado em 09/01/2014
Código do texto: T4641352
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