Nunca darás notícias
Na memória de um nomade abraço
Pois teus passos deixam marcados
No areal o silêncio indecifrável...
lindamente desenhado
A cor da tua paisagem
Preciso me desvencilhar das amarras
Do tempo para pintar um quadro
Que possa sentir o fervor do teu poema.
Num raiar de sol em brasa...
Acolhido no deserto que tem o sabor
Da solidão de o mundo percorrer,
Nas indefinidas cores da paisagem
Que habita em ti...
Nas ruelas que aquarelam a branca tela
Pintada por teu lápis amarelo e preto
Sem medo do desenho dos teus passos
Deixados no areal silenciado
Nas lembranças gravadas na memória da pele
A percorrer o mundo todo
Onde a alma tá presa nas letras
No rastro deixado pelos teus pés...
Cravados na memória do deserto
Que te leva e te impede
De dá notícias na nomadez do teu âmago
Onde a miragem do nada reflectido
No teu encontro com o espelho...
Onde não podes fingir
O que realmente és...
Inundando de silêncio
O areal onde gravado
Está os passos teus
E sem ao menos dizer adeus...
Não dás notícias e segue em frente
A vida coroada no espírito da aventura
Por ti vivificada em montes
E montanhas escarpadas...
Silenciada num diário nômade
Que somente tu podes lê-lo.
Nas paginas grafadas
De tuas letras ambulantes segredos
A ser decifrados por ti mesmo...
Em tuas horas de andanças
Quando se faz viajor de ti...
No fingir que atravessas o continente...
E o meu coração levastes contigo.
* viajor - palavra inventada por Ray Nascimento
Que significa (viagem pelo interior do ser).
Na memória de um nomade abraço
Pois teus passos deixam marcados
No areal o silêncio indecifrável...
lindamente desenhado
A cor da tua paisagem
Preciso me desvencilhar das amarras
Do tempo para pintar um quadro
Que possa sentir o fervor do teu poema.
Num raiar de sol em brasa...
Acolhido no deserto que tem o sabor
Da solidão de o mundo percorrer,
Nas indefinidas cores da paisagem
Que habita em ti...
Nas ruelas que aquarelam a branca tela
Pintada por teu lápis amarelo e preto
Sem medo do desenho dos teus passos
Deixados no areal silenciado
Nas lembranças gravadas na memória da pele
A percorrer o mundo todo
Onde a alma tá presa nas letras
No rastro deixado pelos teus pés...
Cravados na memória do deserto
Que te leva e te impede
De dá notícias na nomadez do teu âmago
Onde a miragem do nada reflectido
No teu encontro com o espelho...
Onde não podes fingir
O que realmente és...
Inundando de silêncio
O areal onde gravado
Está os passos teus
E sem ao menos dizer adeus...
Não dás notícias e segue em frente
A vida coroada no espírito da aventura
Por ti vivificada em montes
E montanhas escarpadas...
Silenciada num diário nômade
Que somente tu podes lê-lo.
Nas paginas grafadas
De tuas letras ambulantes segredos
A ser decifrados por ti mesmo...
Em tuas horas de andanças
Quando se faz viajor de ti...
No fingir que atravessas o continente...
E o meu coração levastes contigo.
* viajor - palavra inventada por Ray Nascimento
Que significa (viagem pelo interior do ser).