O barulho do silêncio
Não consigo pensar direito
Palavras ecoam na minha cabeça
Já estou cansada desta mesma história
De tinta, feita de cinza
Riscada em um quadro nu
Nunca irá aceitar outra cor
Nem mesmo a dor
De uma veia pulsante
Que não para de gritar
Que imprudente!
Esqueça que um dia chorou por amor
Eu já não choro por nada
Meus olhos de tão cegos já não abrem mais
Quem me dera poder sorrir de novo
Sem sentir esse frio constante
Sem sentir medo
Ouvir meu coração bater por sentir saudade
Quando irá entender que o pior barulho
É proporcionado pelo silêncio
Pois, de tanto ouvir as mesmas palavras
Percebi que nunca mais ouviria a sua voz