O barulho do silêncio

Não consigo pensar direito

Palavras ecoam na minha cabeça

Já estou cansada desta mesma história

De tinta, feita de cinza

Riscada em um quadro nu

Nunca irá aceitar outra cor

Nem mesmo a dor

De uma veia pulsante

Que não para de gritar

Que imprudente!

Esqueça que um dia chorou por amor

Eu já não choro por nada

Meus olhos de tão cegos já não abrem mais

Quem me dera poder sorrir de novo

Sem sentir esse frio constante

Sem sentir medo

Ouvir meu coração bater por sentir saudade

Quando irá entender que o pior barulho

É proporcionado pelo silêncio

Pois, de tanto ouvir as mesmas palavras

Percebi que nunca mais ouviria a sua voz

Layla Vimorat
Enviado por Layla Vimorat em 29/12/2013
Código do texto: T4629073
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