Sangra Coração

 
Fria adaga lâmina que rasga e sangra
Corta peito e coração, esmaga alma ,
Fria dor de morte , o fim e a sorte que abandona o corpo Torto e torpe , sem vida, sem nada.
Noite fria, vazia
Alma sem cor, sem luz , vagante espírito vil que sem direitos à vida ,no corpo tripudia e nega a própria sorte .
Quem sabe o fim que deseja ,adorável sejas óh morte. Agrestia e demente alma sem vida, sem luz e sem nada que envergonhas à própria calma de serena morte perseguida.
Fria lâmina que rasga e sangra
Lascívia alma errante ,que ousas arrastar-se à vida
Feito dela mercenário vagante , e tolo escravo da própria sorte.
Devassa alma sem calma , devastada e dissoluta; Bastardo foste gerado de ventre vil
E maldito foste fruto de profana união.
Demônio condenado a vagância eterna, teus gemidos surdos não se calam no vazio da alma atormentada.
Condenado foste à miséria resoluta por tua voz ,
Malditos versos de negro cântico.
Arrastáreis –vos pesarosas dores por malditas escolhas. Silencias então teus sons, e teus versos
Que se perderão na podridão de tua existência sem paz.
JAlmeida
Enviado por JAlmeida em 29/12/2013
Reeditado em 09/01/2014
Código do texto: T4629057
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