Meu barco
Tomei o meu barco,
um barco tão pequeno,
onde apenas eu caibo,
para navegar
eternamente no
mar imenso da
minha solidão.
Minha solidão é
minha, toda e
só minha.
Apenas eu a
entendo, porque
apenas eu a vivo.
Dentro do meu barco,
eu me deito,
enrolando-me,
sem me importar
aonde ele conseguirá
me levar.