NOITE II

Vem alta a noite que se apodera do dia, noite fria.

Companheira das horas de solidão, que demora a passar.

E ao perpassar daquela orvalhada, vem o amanhecer,

Que não me deixa crer que será diferente.

A mesma gente, o mesmo “palco da verdade”, liberdade.

Liberdade? Quão bom seria a liberdade a cada dia.

Poder falar, expressar o que sentir, sem se retrair.

Poder ir e vir, e esperar a noite como companheira, parceira...

Mas sem requintes de solidão.

JOSÉ RODRIGUES
Enviado por JOSÉ RODRIGUES em 22/12/2013
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