SEM CHÃO
Neste mundo em que sigo sozinho
Percorrendo por caminhos incertos,
Desnudos meus rastros se ocultam
Sobre as densas areias dum deserto...
Desabitados do sensato compasso,
Contestados, desluzidos e sem vez...
Despovoados seguem meus passos
Sob os sóis que queimam minha tez...
Quando a noite habita em meu ser,
Sobre um solo que insulam de mim...
Contristados meus olhos se assolam,
Registrando assim meu pobre viver!
Autor: Valter Pio dos Santos
Dez-2013