De novo

De novo eu aqui, regado pela solidão, florescendo por entre seus cabelos negros, amparado pelo sentimento de que nunca mais irei te ver ou sentir o sabor dos teus lábios. De novo eu aqui reclamando profundamente desde profundo vazio que vai tomando conta do meu interior. Que vai corroendo minhas entranhas sem deixar um pingo de piedade. Apenas solidão. Solidão da mais crua e maldosa. Solidão que não tem volta.