SOLIDÃO.

Represa o despertar da euforia,

Conserva o inquieto momento,

De escoar a fantasia

Do mais suave sentimento.

Rouba a revelação,

Do canto do olhar sofrido,

Na busca da total atenção,

Do que não lhe é permitido.

Abre as amarras da mente,

Bloqueios do imaginário,

Excêntrica essência crescente,

Do que não é recatário.

Suspiros da solidão,

Postos a arrancar do peito

Todos os ardores da prisão,

Como se nunca tivesse jeito.

João Marques
Enviado por João Marques em 26/11/2013
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