De mãos dadas com a solidão

Sobre tristeza, conheço profundamente...

Me chamam de paranoico e inúmeros adjetivos.

Que aumentam meu ego, orgulho e teimosia.

Me sinto sozinho,

Andando de um lado para o outro longe de casa.

As noites costumam ser frias,

Fico na janela pensativo.

Então, fecho os olhos e fujo

Do mundo,

Das pessoas do mundo.

Daquelas que me envolví,

Emocionalmente,

Em algum momento da vida.

Brindo os dias com um copo de bebida na mão,

Felicidade passageira.

Meus remédios são como um dia a mais de vida.

Talvez eu seja realmente o que ela pensa,

Um louco, desajustado.

Minha vida e meu pensar já não tem muito sentido,

Tanto que meu refugio é este recanto.

Já não me importa se amanhã é dia,

Se outro dia surgirá depois.

A sequência de coisas,

Das mil formas de ver o mundo,

Nada me importa.

Hoje, a lealdade de minhas tristezas,

Gritam para mim

E isto me satisfaz.

Paulo Henrique Oliveira. Brasília, 25 Novembro de 2013.