QUEM SABE A SORTE

Desprovido de ânimo

meu coração enlanguesceu

Fatigado pelo tempo

meu coração esmoreceu

Desiludido com os homens

meu coração enrijeceu

Meu coração cansou-se

de ser súdito da vontade de outrem

Sinto o seu ardor arrefecer

o seu rúbido empalidecer

Nem mesmo a poesia

pode salvá-lo da morte

Quem sabe a sorte?

Klaas Kleber
Enviado por Klaas Kleber em 18/11/2013
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