A solidão de um coração frio
E sobre brando prado
Em sangue meus versos derramados
Vai borrar-se cada letra
A tinta azul sobre a palheta
Não é-me guerra meu escudo
Nem em espádua sobe borbulhos
É seta falsa de histrião
É meu calar o melhor não
Covardia que teima em não amar
Sobre o risco, pensar e recuar
Dormir sozinha a eco a falar
Pois o sangue que vejo
É molho de tomate sobre percevejo
A única visita, agora, enquanto ensejo!