ALTO ASTRAL

Matando cachorro a grito

Entre cabras e cabritos

A notícia se espalhou

Aquele fogo ardente

Mais que de repente

O meu coração queimou.

Era tudo tão normal

Vivia em alto astral

Mas a solidão invadiu a alma

Transformando tão de repente

Uma pomba em serpente

Tirando toda a sua calma.

Agora é tudo bem diferente

Tudo parece indecente

Nessa redoma total

O coração disparou

A procura de um novo amor

Que o devolva o alto astral.

Aires José Pereira é mineiro de Salinas, poeta por gosto e por pirraça que acredita nas palavras transformadoras de homens e de espaços. Possui vários livros editados e vários artigos publicados em eventos científicos e Revistas de Geografia. É licenciado e Especializado em Geografia pela UFMT, Mestre em Planejamento Urbano pela FAU-UnB, Doutor em Geografia Urbana pela UFU. É Prof. Adjunto A do colegiado de Geografia do Campus Universitário de Araguaína - UFT; Membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense; Pesquisador do NURBA e coautor do Hino Oficial de Rondonópolis - MT.

Aires José Pereira
Enviado por Aires José Pereira em 05/11/2013
Reeditado em 24/02/2015
Código do texto: T4557832
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