Outono, esse algoz

As folhas secas que caem,

Outra já caídas no chão.

Aquelas que são levadas

Pelo vento, bem como

Aquelas que estão amarelando

Ainda presas à árvore mãe

Buscam meus olhos e franzem

Meu cenho.

Minha alma vê o silêncio

Que paira sobre todas elas.

O doutor prescreve um calmante.

A dose da felicidade que o

Cérebro não mais produz

Porque é outono.

A primavera logo vem e,

Vai acalmar o grito da alma

Que desespera ao perceber

Suas folhas se desprendendo e,

Pouco a pouco caindo ao chão.

Lindalva
Enviado por Lindalva em 24/10/2013
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