Desviver
Milhares de almas
Esbraseiam num limbo existencial
Descurando o viver
Para em um suposto firmamento
Encontrar agua limpa
O clérigo pra todo o mal
Vivem moléstias da fé
Redundantemente retornando
Descalços e submergidos
Deslembrados por seus devaneios
Esfolados como anjos caídos
Desventurados, moídos de corações confinados
Milhares de almas pranteiam
E o sol sem saber da dor
Amanhece todos os dias.