Azulejos Psicodélicos

Eu me perco em azulejos psicodélicos

E acordo da ilusão pra dor

Os meus dias me forçam memórias frágeis

Fracassados e espremidos pelo amor

Minha alma chora em seu canto

Com lágrimas longas e magras

Adiando o sofrimento com a ilusão

E esculpindo a dor nas horas vagas

Eu estou tão mal

Sinto-me coberto em um manto negro

Que me afoga em um mar de tristeza

Tentando me por medo

Eu estou tão mal

Essa vida me prega peças

E me fazendo de fantoche

Sei nada mais me interessa

Izidio Cunha
Enviado por Izidio Cunha em 16/10/2013
Código do texto: T4528239
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