Sina
Ecoa em mim, solidão.
Que grita em silêncio
A dor de ser agonizante
Do triste fim. Será sina?
Por que sempre foi assim?
Solidão doida sofrida.
No peito... Explode com jeito.
Querendo libertar desta triste sina.
Mas como amarrar, prender o coração. Será ação?
Em grilhões que maltrata e destrata. Sem dó.
Então tudo que resta é chorar pelos cantos.
O pranto da dor sentida e sofrida no peito.
Por uma vida não vivida que está esvaindo
Entre os dedos do desespero de não viver. Será sina?
Lucimar Alves