Bebo a febre do teu lirismo

Estou ausente das àrvores

redondas , bicudas

abocanhadas, silenciadas

rabisco um gesto

asfixiando a saliva

cerro os dentes

mordo a língua

pudesse eu florir

na solidão extinta

para ser teu cálice de seiva!

Helena Correia
Enviado por Helena Correia em 04/10/2013
Código do texto: T4511133
Classificação de conteúdo: seguro