Bebo a febre do teu lirismo
Estou ausente das àrvores
redondas , bicudas
abocanhadas, silenciadas
rabisco um gesto
asfixiando a saliva
cerro os dentes
mordo a língua
pudesse eu florir
na solidão extinta
para ser teu cálice de seiva!
Estou ausente das àrvores
redondas , bicudas
abocanhadas, silenciadas
rabisco um gesto
asfixiando a saliva
cerro os dentes
mordo a língua
pudesse eu florir
na solidão extinta
para ser teu cálice de seiva!