Criatura vivida

Ando pelas ruas, não vejo nada.

Olho para o céu e vejo a gigante

Lua, olho para os espaços e eles...

Estão vazios, vazio está o mundo.

A minha vida está nas ruas que

Andei, no céu que voei...

Nos espaços que ocupei.

Eu sou um objeto, um objeto,

Que a vida soube desprezar.

Eu sou uma estrela que conseguiu

Reluzir pelos céus mais nebulosos.

Eu sou uma criatura.

Que apesar da feiúra,

Sabe amar.

Sabe sentir.

Sabe ferir.

Sabe magoar.

Sabe rir.

Sabe chorar

Sabe viver.

Sabe sofrer.

Sabe morrer.

Mayanna Davila Velame
Enviado por Mayanna Davila Velame em 15/04/2007
Reeditado em 03/11/2015
Código do texto: T451052
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