desvivendo
nunca consegui ser curta nas palavras.
mas sempre fui objetiva.
e nunca quis ser objeto...
embora este feito tenha sido inevitável em algumas fases em que desvivi.
sou curta apenas no tamanho físico.
aliás... na minha objetividade também.
voltei a ser objeto.
são inevitáveis estas curvas da vida...
que nos levam a becos estreitos... inevitáveis.
mas sempre trago um candeeiro...
e flores também.
sei tatear com pouca luz. e também sorrir.
e ando meio a desviver coisas... e pessoas.
nessas tantas pessoas que passam por mim.
karla mello
29 de setembro de 2013
http://karlamelopoemas.blogspot.com