Eu aprecio a solidão porque ela nunca me desencanta
Sinto-me como um saltimbanco que não teme o publico
Mas que se nega ao show, para dormir esquecido num canto

Assim gosto do alheamento, da paz das manhãs sem cor
Quando tudo para e a poesia me visita inesperadamente
Me toma como seu e no vazio da minha alma, desenha um sol 

Eu gosto do instante, porque nada mais é preciso e a dor se esvaece
Assim sob a tenda dque cobre a vida, só o que é normal não sobrevive
Este é o meu momento e é tudo, precisamente porque tudo me esquece!
 
Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 28/09/2013
Reeditado em 27/02/2021
Código do texto: T4502071
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.