QUINTESSÊNCIA

QUINTESSÊNCIA

Quando meu olhar dialoga com teu fascínio

E destila gota á gota tua onírica paisagem

É quando ouço aquilo que não me diz

Quando meu poema controverso é contra o verso

Sob qualquer prisma és rima ritmo e concretude

Em tua sutil e minimalista magnitude antrópica

Quando penetro o espectro de tua audácia

Sinto por ti uma crescente e indubitável admiração

Forjada no ardor advindo de minha tempestividade

Quando as dúvidas se diluem caudalosamente

Faço de tuas certezas minha palatável alteridade

Permeada por teus longínquos estímulos íntimo

Quando penetro nos teus dispersos pensamentos

Aceito tua fuga do que se funde ao não lícito

Imbricado que sou a tua fluência emocional

Quando teu fogo norteia meu inclemente inverno

E o magma de frescas lembranças invade minhas noites

Sinto o degelo das tristezas correrem para longe de mim

Quando chega até mimo ápice de tua quintessência

E lhe degusto faminto em minhas quatro estações

Percebo que não há como desfazer o você em mim

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Leilson Leão
Enviado por Leilson Leão em 10/09/2013
Código do texto: T4475692
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