Escravo da Imortalidade
Escravo da Imortalidade
Por: Victor Cunha
Onde somente o vento poderia me tocar,
Os caminhos percorridos parecem calmos.
Meu olhar perdido em direções distantes,
Meu mergulho na sombra liquida movente,
De paixões lançadas ao mar do esquecimento,
Os mistérios que o coração guarda por dentro.
E os olhos que enganam uma mente vil e vazia,
Solidão que se confundi ao frio da noite sombria.
Sobram apenas memórias que tentam sobreviver,
E aqui do alto tudo parece libertação e plenitude.
Quando o vento toca a retina e as lágrimas descem,
Faz renascer a esperança de que eu possa humano.
O tempo me conserva escravo pela imortalidade,
Retornam as mesmas lembranças e frias sensações.
Mas aqui onde estou não há nada mais para sentir,
Então vejo o tempo partir levando a minha alma.