Acaricie-o, o Imortal.
Sinto-me tão desolada sem rumo, propensa a tais emoções.
Corto meus cabelos com uma faca cega, corto meus pulsos frágeis.
Inocentemente abri a janela do meu quarto esperando uma luz de bonança.
Nada me resta, então se partires meu peito atroz e seus elos prendem minhas mãos.
Chego vagarosamente à imensa extremidade dos calçadões do inferno
Escuto aquela voz aguda infiel ao vosso lorde.
Oh que diabos estou a fazer aqui? Meus devaneios de adolescentes
Renderam-me um lugar no inferno.
Rogai a Deus, rogai a Deus.
Subo infinitamente a estradinha de luz que se abriu perante meu olhar fusco
Então vistes duas minúsculas gotas de sal cair dos meus olhos
Meus lábios secos e dolorosos sussurraram por piedade divina
E então ela foi concedida. Meus mártires não mais existiam
A dor mundana que afligia minha alma foi por fim sepultada
O escuro não mais existirá!
O encanto ressuscitou meu espirito.
Minhas virtudes foram Restituídas
Chega a hora de voltar pra casa!
Um concerto noturno foi liberado!
Então me deixe! Essa nudez será meu nascimento então!