Mesmo que não vejas...

Procuro-te no infinito da noite quando a escuridão ousa fechar meu olhar

Raios de sol refletem lentos pela madrugada e a constante ausência invade a imensidão

Dormir a dor, ninar a falta, esquecer passado e recolher vazios,

Nos bolsos as tristes lembranças de quimeras rasas, de olhar poente e de morte amar

Sobreviva!

O horizonte espreita uma fresta aberta, sobreviva e vá

Refinando o tempo, tapando a cor...

Tão esquecida, tão perdida, tão violada pelo temor

Procuro-te mesmo que não vejas, mesmo que não sintas

E desperto o sal que me queima a face,

Que me arde o olhar...

Marcia G
Enviado por Marcia G em 26/08/2013
Código do texto: T4453349
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