Quando mais preciso
Assino rumores, convenço minhas dores,
na pureza do desprazer a desilusão absoluta.
Não prezo nenhuma luta, me abstenho.
Quando todos se vão, eu venho.
Mas paro, sempre no mesmo lugar.
No anonimato dos fracassados, os lados.
O certo e o errado duelando dentro de mim.
No vazio sem fim no qual me perco,
a insegurança fechando seu cerco,
quando mais preciso me encontrar.