A dor da solidão
Deixo-me cá quietinho,
Solitário e sem morada,
Vicioso na dor,
Julgo-me carrasco de mim mesmo,
Quantos versos,
Tantos modos adversos,
Saudades da infância,
Inexistentes,
Calo-me num abismo em vertente,
Infelizmente meus caminhos sempre em serpentes,
A vida segue em carência sem parada ao lado,
Choro só e injustiçado diante de tudo,
Meus ouvidos surdos,
Meus sentimentos mudos,
Inócuas palavras vãs,
Seguem-se aflitas sem ajuda...
Eduardo Gragnani
SP 2011