A dor da solidão

Deixo-me cá quietinho,

Solitário e sem morada,

Vicioso na dor,

Julgo-me carrasco de mim mesmo,

Quantos versos,

Tantos modos adversos,

Saudades da infância,

Inexistentes,

Calo-me num abismo em vertente,

Infelizmente meus caminhos sempre em serpentes,

A vida segue em carência sem parada ao lado,

Choro só e injustiçado diante de tudo,

Meus ouvidos surdos,

Meus sentimentos mudos,

Inócuas palavras vãs,

Seguem-se aflitas sem ajuda...

Eduardo Gragnani

SP 2011

Du Gragnani
Enviado por Du Gragnani em 24/08/2013
Código do texto: T4449663
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