DO SENTIR

Entre um rio denominado olho d’água

Joguei meu coração desde menino

Desde tenra idade fiz minha seara

em meus sonhos semeei ilusões

Entre o rio e a cidade vivi a infância

Mas na adolescência, juventude tão distante

Agora maturidade, lembranças que plantei

Agora colho saudade e desenganos

Tive tantos amores e ódios e despedidas

Fui amado e desamado

Fui servo, fui senhor

Sendo assim, o que de brilho havia

Hoje se faz triste

nos contos de fadas e elegias

Gilson Pontes
Enviado por Gilson Pontes em 13/08/2013
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