DO SENTIR
Entre um rio denominado olho d’água
Joguei meu coração desde menino
Desde tenra idade fiz minha seara
em meus sonhos semeei ilusões
Entre o rio e a cidade vivi a infância
Mas na adolescência, juventude tão distante
Agora maturidade, lembranças que plantei
Agora colho saudade e desenganos
Tive tantos amores e ódios e despedidas
Fui amado e desamado
Fui servo, fui senhor
Sendo assim, o que de brilho havia
Hoje se faz triste
nos contos de fadas e elegias