Já não Sei O Que Fazer!
Eu quis dar rumo a essa poesia,
Que arde dentro de mim,
Rasguei e pisei o meu caderno,
Recusei a gravata no pescoço,
Joguei no lixo o moderno!
Mas ela se rebelou e debochou de mim,
Subiu que nem trepadeira e floriu,
E lá do alto, joga-me as suas pétalas...
Colorindo o meu quintal cinzento!
Varri para fora as sementes,
Cobri o teto com dormentes
Mesmo assim ela brotou,
Já não sei o que fazer,
E nem mais quem eu sou!