- DE REPENTE -
"De repente do riso fez-se o pranto
Silenciosa e branca como a bruma
A felicidade tornou-se espuma
E desfiou-se num breve momento
E das bocas unidas fez-se a tristeza
Das mãos dadas fez-se o espanto
Não me agradas e jogou-me num canto
E via nossa paixão perder sua beleza
De repente da alma fez-se o vento
Nos teus olhos vi se desfazer a última chama
Tua respiração ofegante não me engana
Sei bem que deseja encerrar nosso momento
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento amável fez-se o drama
A tristeza tomou conta da nossa cama
Enquanto ouço de ti palavras de tormento
De repente, não mais que de repente
Fez-se triste o que um dia foi amante
Então vá Luzane, e que tenha uma boa sorte
Ficarei aqui pensando um pouco mais na gente"
Cleiton Dorival Lovatto - 02/02/2009