- DE REPENTE -

"De repente do riso fez-se o pranto

Silenciosa e branca como a bruma

A felicidade tornou-se espuma

E desfiou-se num breve momento

E das bocas unidas fez-se a tristeza

Das mãos dadas fez-se o espanto

Não me agradas e jogou-me num canto

E via nossa paixão perder sua beleza

De repente da alma fez-se o vento

Nos teus olhos vi se desfazer a última chama

Tua respiração ofegante não me engana

Sei bem que deseja encerrar nosso momento

E da paixão fez-se o pressentimento

E do momento amável fez-se o drama

A tristeza tomou conta da nossa cama

Enquanto ouço de ti palavras de tormento

De repente, não mais que de repente

Fez-se triste o que um dia foi amante

Então vá Luzane, e que tenha uma boa sorte

Ficarei aqui pensando um pouco mais na gente"

Cleiton Dorival Lovatto - 02/02/2009

Cleiton Dorival Lovatto
Enviado por Cleiton Dorival Lovatto em 26/07/2013
Código do texto: T4405131
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.