Noites de Pesadelos
velas vermelhas
esquentando a alma do diabo
no escuro da tarde vazia
dentro de um passado de tijolos de vidro
o frio foi proibido de entrar na festa dos santos
mas a porta foi derrubada por um vento que desenhou
a curva do passado
na esquina das tempestades de areia
agora a noite comeu os raios de sol
e os olhos do cadaver
tentam em vão sonhar
com um canteiro de orações mortas