NINGUÉM DO MEU LADO
O meu momento de tristeza,
Concede-me uma dor atroz,
O meu espírito suspira
Diante de tanta tormenta!
Escrevo-vos os meus últimos versos?
Ó tristeza incansável de mim,
O que me trazes agora ao coração?
Não vês que estou sóbrio?
Ó embriaguez, vê que não deliro mais
Com as tuas insanidades!
Afugento-me no seio da serenidade,
Longe dos teus copos cheios,
Onde afogava as desventura de amar...
Peço-te, afasta-te insatisfeita sem mim,
Para qu’eu possa entregar-me a quem me ama!