Entre sangue e lágrimas...

Minha alma inquieta murmurosa ...

Minuta uma canção para ser tocada no silencio da vida...

Este sentir é germe mortal... sozinha nas ruas pés descalços ...

vento frio...

sem chão...

Mendigando por um céu a cada dia com menos estrelas...

já não tenho nuvens...já não tenho lua...

Na tua permanente ausência

Na doçura de antigos tempos na dor sentida

que se rompam correntes e amarras

que eu solte um grito silencioso e desesperado

que eu flutue nesta paixão imensa ao viver

sonhos imperfeitos...

E, tu, ficarás eternamente nas cruzadas da vida

no eterno...na desordem ilusória...

nas raias do sem fim...

... e saberás que nela vivo e te sigo

Ainda que distante de ti

Entre sangue e lágrimas de rimas e dor...