“Eu” expulsei o amor de minha vida.
Agora fico na cadeira de balanço na
varanda, lenço encardido acenando
para o vazio da estrada.
Melhor seria convencer àquela que
vive em mim, a residir no porão onde
se guardam as coisas inutilizadas.
Na verdade, não o expurguei, “ele”
fugiu na madrugada enquanto ainda,
eu inocente dormia.
O lenço foi o que me restou.
Era alvo quando ele se foi...