A terceira janela
Da janela eu grito
e ninguém mais na rua há
que me escute
e no meu quarto é luto
pela escuridão que há lá fora.
Há um trote, o galope das almas.
E eu desejo estradas
mas minha insônia dorme
e a alma assanhada,
vestida ou nua,
corre a passear na rua,
caçando a ousadia
e minha liberdade.