ESCURIDÃO

O mistério da solidão... Minha vida

Indefinidos sons eu ouço

Na escuridão indefinida

No silêncio de um alvoroço...

São pensamentos que se debatem

Nos escaninhos insólitos da mente

Futuro, passado e presente

Voam sem liberdade...

Aprisionados na caixa craniana...

Nos labirintos de massa cinzenta

Com bilhões de neurônios na faina

Invisíveis sinapses o raciocínio alimenta...

E no império da solidão

A treva busca sua penumbra

Que à luz da reflexão

Em prece encontra o clarão que deslumbra...

A saída da escuridão...