MINHA ESTRADA!
MINHA ESTRADA!
Silva Filho
Essa é minha estrada...
Você não pode vê-la.
Parece infinita...
Mas é finita.
Exaure-se ali
na linha do horizonte.
Palmilho por aqui
diariamente.
Não tenho companhia...
Estou só.
Minha mão está vazia.
Cobre-me o céu
com um manto azul.
A passarada me embala
numa doce sinfonia.
Há um olor insistente
como se fora incenso.
Caem folhas aos milhares
tecendo imenso tapete
como gesto solidário
mitigando a solidão
de todo esse fadário.
A noite cai...
O sol se despede apressado.
O arrebol rabisca o seu traçado.
Procuro encontrar a lua...
Mas não a vejo.
Minh’alma está nua.
A solidão me abraça e me pergunta:
Aonde vamos?
O que queremos?
Onde estará nosso ninho?
Quem cruzará o nosso caminho?
MINHA ESTRADA!
Silva Filho
Essa é minha estrada...
Você não pode vê-la.
Parece infinita...
Mas é finita.
Exaure-se ali
na linha do horizonte.
Palmilho por aqui
diariamente.
Não tenho companhia...
Estou só.
Minha mão está vazia.
Cobre-me o céu
com um manto azul.
A passarada me embala
numa doce sinfonia.
Há um olor insistente
como se fora incenso.
Caem folhas aos milhares
tecendo imenso tapete
como gesto solidário
mitigando a solidão
de todo esse fadário.
A noite cai...
O sol se despede apressado.
O arrebol rabisca o seu traçado.
Procuro encontrar a lua...
Mas não a vejo.
Minh’alma está nua.
A solidão me abraça e me pergunta:
Aonde vamos?
O que queremos?
Onde estará nosso ninho?
Quem cruzará o nosso caminho?