BRUMAS
Um pranto silencioso
Num cantinho da praça
Sob a brusca neblina
Choro de alma vazia
Lembranças indeléveis
Dos beijos e abraços
Melodiosas primaveras
Lembranças do: era uma vez...
Lágrimas do: nunca mais...
Que fui fazer da minha vida?
Destruindo a sua para sempre?
Inspirado numa frase da amiga poetisa Juliana Silva Valis de Brasília/DF:
“E o pranto não é mudo quando a alma cala.”
(em: Poema Figuras de Linguagem)