O caminho dos desencontros
Junto da brisa que passeia no outono,
Com as folhas que cobrem os canteiros,
Bem longe dos olhos,
E escondido entre as três-marias e o cruzeiro...
Divaga meu ferido pensamento,
Que procura entender minha tão impregnada solidão...
Meus sonhos cantam a lírica canção da serenidade dos dias bucólicos
E meu coração me flerta com o adocicado vazio,
Que tem um saboroso cheiro de incomodo...
Eu intuitivamente correspondo seu flerte com uma única lágrima...
Gosto de ouvi-la me cobrar forças...
E depois desses longos três minutos, abro meus cansados olhos...
E continuo a devagar por essa alva estrada de inverno que me acolhe mesmo sem saber seu paradeiro...